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A CIDADE

Apossamento das Terras: "A Fundação da Fazenda Santa Bárbara do Jaguari Mirim".

Santo Antônio do Jardim

Fundação da fazenda Santa Barbara do Jaguari Mirim deu-se no ano de 1816 pelo primeiro posseiro de "Santo Antônio do Jardim", Pedro Manoel dos Santos. Ele era natural de Ouro Fino MG, sendo filho do Capitão Francisco Xavier dos Santos e Maria Conceição de Jesus. Em 18 de dezembro de 1857 vendeu suas terras para Manoel Batista Silva, Manoel Batista de Almeida, Jose Batista de Almeida e Salvador Ribeiro da Silva. Mesmo Pedro Manoel tendo vendido suas terras, seus filhos não deixaram de herdar parte delas. A fazenda Santa Barbara dividiu se então, em vários sítios e pequenas fazendas. Felício Batista de Almeida herdou as terras de seu pai Manoel Batista da Silva onde justamente hoje são as terras que compõe o município de Santo Antônio do Jardim. Felício Batista vendeu suas terras para Daniel Nunes de Almeida. Daniel e sua esposa contraíram o mal de hansem, tendo ele morrido em Avaré. Antes de 1881, Daniel Nunes de Almeida vendeu suas terras para Ritta Maria de Jesus moradora de São Sebastião do Jaguari. (Hoje Andradas) No dia 26 de Março de 1881, Ritta Maria de Jesus efetuou a doação de 10 alqueires de suas terras para Santo Antônio, a fim de erigir-se ali, uma capela para o mesmo santo e formar se uma povoação.

O suor de alguns: "a edificação de nossa amada Santo Antônio do Jardim"

No ano de 1894 estava o fabriqueiro Luiz Ezequiel de Camara tratando da construção da capela a santo Antônio. Só a partir daí que Santo Antônio do Jardim começou a se enquadrar como arraial. O distrito de Santo Antônio do Jardim só foi oficialmente criado em 08 de novembro de 1915 pela lei estadual nº 1473 e solenemente instalado em 09 de julho de 1916, portanto oito meses após a criação. A nossa igreja matriz foi levantada no ano de 1927. A nossa escola Romualdo de Souza Brito foi fundada no ano de 1932. O seu nome foi modificado várias vezes sendo em:

1932 - Escolas Reunidas de Santo Antônio do Jardim;

1939 - Grupo Escolar do Jardim;

1945 - Grupo Escolar de Santo Antônio do Jardim;

1947 - Grupo Escolar Rural “Romualdo de Souza Brito”;

1967 - Grupo Escolar “Romualdo de Souza Brito”

1976 - Escola Estadual do Primeiro Grau “Romualdo De Souza Brito”

1997 - Escola Estadual “Romualdo de Souza Brito” Ensino Fundamental.

A escola tem como Patrono Romualdo de Souza Brito, pelo fato de que este fundou a cidade de Espirito Santo do Pinhal da qual a nossa cidade fazia Parte. No princípio de 1944, Santo Antônio do Jardim teve seu nome substituído para “Artemísia” causando assim, descontentamento geral entre a população. Nesta ocasião, foi estabelecido um movimento liderado por Miguel Namém para restabelecer o antigo nome. No dia 30 de novembro de 1944 pela lei nº 14334 o nome foi restaurado pra Santo Antônio do Jardim. Durante isso, José Guido Sobrinho cuidava da burocracia para que a nossa cidade se tornasse independente. Foi no dia 30 de dezembro de 1953 que o distrito de Santo Antônio do Jardim se elevou em nível de município e foi emancipado pela lei estadual nº 2456. A primeira eleição do nosso município realizou se no dia 03 de outubro de 1954, tendo sido eleitos Prefeito: Miguel Namém Vice: Joaquim Ferreira Gomes Vereadores: Segisfredo Ribeiro de Araújo Presidente: Delso Rabelo de Oliveira Vice: Walter Peres Ferreira 1º Secretário José Sueitt 2º Secretario Antônio Castro de Rezende, João de Luca Neto, Lauro Luiz Traldi, Edevino Simionato e Guerino Maltempi. -Em 08 de novembro de 1968 de acordo com a lei 176 institui-se o brasão de nossa cidade.

FONTE: Arquivo Histórico Municipal - José Guido sobrinho.

Como surgiu

Doações das Terras para Santo Antonio

Em 26 de março de 1881 Rita Maria de Jesus efetuou a doação desses 10 alqueires de terra no valor de setecentos mil réis do sítio denominado ”Jardim”, que seria uma das glebas resultantes do desmembramento da Fazenda Santa Bárbara do Jaguari – Mirim, a Santo Antônio, com a finalidade de servir de Patrimônio para ali se construir uma Igreja e formar-se uma povoação, com as seguintes condições:

`Todo aquele que ali vier morar poderá obter sua data de terreno para a edificação de uma casa, de conformidade com o Código de Posturas Municipal, deste Município, pagando cem réis por braça de frente, com trinta de fundo, sendo este foro anual e pagos adiantados. Enquanto não for edificada a igreja de Santo Antonio, ninguém poderá servir-se das madeiras de lei existentes nos referidos dez alqueires de terras, sob as penas da lei em que incorrer incorrer e de pagar às obras da Igreja de Santo Antonio o dano causado. Todo o rendimento que houver de foro e indenizações de danos,serão exclusiva propriedade de Santo Antonio, para serem aplicadas no que precisar sua igreja, sendo estas rendas arrecadadas e administradas pela irmandade de Santo Antonio, que ali se organizar. Ninguém ali poderá servir-se dos terrenos para fazer sítios ou chácaras, pois só poderão obter uma data de seis braças de frente e trinta de fundo, conforme acima ficou declarado. Enquanto não houver irmandade de Santo Antonio organizada legalmente, será arrecadador de suas rendas, um cidadão de reconhecida probidade, ali morador, mediante nomeação do Reverendo Vigário desta Vila ou de sua Exceléncia Reverendíssima o senhor Bispo desta Diocese.E por esta forma disse ela outorgante que dava por feita firme e valiosa esta doação, transferindo a Santo Antonio toda a posse, jus, domínio que em ditos dez alqueires de terras tinha, e se responsabiliza por si e por seus herdeiros a fazer esta doação firme e valiosa quanto para o futuro alguma dúvida apareça". (MARTINS 1986, p.563)

Santo Antonio do Jardim se localiza onde ficava contida a antiga Fazenda Santa Bárbara do Jaguar] —Mirim, fundada por posse em 1816 por Pedro Manuel dos Santos, território originalmente pertencente a Espírito Santo do Pinhal.

Com a partilha da Fazenda Santa Bárbara, se formaram vários sítios e pequenas fazendas. Um dos proprietários dessas glebas que se formaram era Felício Batista de Almeida que vendeu uma área de aproximadamente 85 alqueires de terra para Daniel Nunes de Almeida e sua mulher Angélica Maria da purificação.

Antes de 1881, Daniel Nunes de Almeida e sua esposa Angélica Maria da Purificação venderam aproximadamente 10 alqueires de terra para Rita Maria de Jesus, moradora de Andradas (antigo Bairro do óleo), essas terras abrangiam exatamente onde hoje se localiza a cidade de Santo Antonio do Jardim.

Formação Do Povoado

Num mapa do Estado de São Paulo, datado de 1893, bastante detalhado, ainda não existe referência alguma sobre a cidade de Santo Antonio do Jardim.

No Almanaque de Espírito Santo do Pinhal, publicado em 1894, Santo Antonio do Jardim até então constava de matas fechadas, com algumas choupanas e palhoças, atravessadas pelo caminho entre E. S do Pinhal e Andradas.

Em 1894, Luís Ezequiel da Camara estava responsável pela guarda dos paramentos e alfaias de uma modesta Capela, ou seja, somente a partir desta época a cidade começou a configurar-se.

1-loje já aquele soberbo bairro conta um patrimônio, estando quase todos os terrenos aforados e havendo já ali uma olaria para o fabrico de tijolos e telhas. / O fabriqueiro, cidadão Luís Ezequiel da Camara, tratava ativamente da edificação de uma modesta Capela, em honra a Santo Antonio./ É de crer que em nada são inferiores ao solo ubérrimo do Espírito Santo do Pinhal-. (MARTINS 1986, p.566)

Em 1899, já há referencias de casas construídas em volta do largo da Capela. Já entrando num novo século, uma sequência de festas religiosas do padroeiro atraiu moradores da redondeza ao arraial do Jardim, provido de missas, novenas e procissões, e em seguida, as festas tidas como profanas. Para essas ocasiões as ruas da cidade eram limpas e niveladas.

Já em 1903 foi realizado um levantamento geográfico efetuado pela comissão Geográphica e Geológica de São Paulo, já aparece bem detalhada a localidade de Santo Antonio do Jardim situada na estrada que liga Espírito Santo do Pinhal-SP a Andradas-MG.

Em 1908 foi instituída a irmandade destinada a administrar as doações realizadas para a construção da igreja de Santo Antonio. Até esta data a cidade tinha apenas uma pequena capela (foto ) , onde hoje se localiza a atual igreja de Santo Antonio, segundo contam os antigos as festividades e tudo o que acontecia na cidade se concentravam em frente a esta capela

Durante a uma missa, no dia 13 de junho de 1910, pelo vigário Dr. Lande' de Moura. Foram feitas algumas fotografias pelo senhor Luiz Tognetti, podemos ver em uma dessas fotos a Capela de Santo Antonio, era uma construção bem rústica e pequena, em alvenaria de tijolos coberta com telhas capa e canal. Curioso era o alpendre formado pelo prolongamento da empena do telhado, coberto com por chapas de zinco, tendo à frente um mezanino uma espécie de "coro", articulado entre os esteios da madeira. Este local tinha como função também de ampliar-se provisoriamente para abrigar os fiéis e o mezanino era utilizado como púlpito de festas e missas campais ou simplesmente para o acesso ao sino, pendurado num dos cantos da tesoura do telhado.

Primeira Igreja. 1910

Construção Da Igreja De Santo Antonio

Um ano após a missa, no dia 07 de Fevereiro de 1911 o Capitão Joaquim Nunes Brigagão, proprietário de uma casa no largo Santo Antonio, vários terrenos e também da Farmácia, determinou em seu testamento uma doação de cem mil réis para as obras da igreja da povoação de Santo Antonio do Jardim.

Em 08 de novembro de 1915 foi criado o distrito de paz do município pela lei número 1473, tendo como principal autoridade o Sr Virgilio Dionysio Ferreira. E no ano seguinte no mês de Março do ano de 1916 foi inaugurada a subprefeitura municipal.

Com as arrecadações das festas religiosas e de doações particulares, como a doação anos atrás do Capitão Joaquim Nunes Brigagão, foi iniciada as construções da nova igreja de Santo Antonio pelas mãos de Cezar Ferreiro, que também projetou a igreja de São Benedito em Andradas e a de Ibitiura de Minas. A igreja de Santo Antonio do Jardim foi concluída em 1927, Seguindo o estilo neo- românico tão característico no inicio do século XX em templos católicos no estado de São Paulo.

Construção Da Praça João Pessoa

O largo em frente a igreja, funcionava como pátio de saídas e entradas das procissões, para montagem de barracas de festas e para a valorização visual da fachada da igreja Para que ocorresse apresentações da banda local foi erguido um coreto ao centro Em volta deste Largo, foram se concentrando os principais estabelecimentos comerciais e de serviços, as melhores res1dênc1as do bairro e os prédios públicos, como o Grupo Escolar Estadual inaugurado em 1932 Essa situação pode ser vista na figura

A construção da praça ocorreu em 1964, pelas 1nic1ativas do Sr Plutarcho da Costa Camara, do qual realizou o projeto seguindo os padrões da praça de E S do Pinhal, segundo ele o projeto não foi totalmente executado por ter sido completado aos poucos, podemos notar nas fotos por exemplo o tratamento pa1sagíst1co que foi realizado anos após a praça já ter sido construída.

Atualmente a praça é um local de agradável permanência. Possui uma área bem combreada, com bancos de cimento registrando propagandas antigas. A praça e a Igreka são os ícones de identificação da cidade, onde as festividades ocorrem até hoje, nas ruas que as cercam.




História do boi laranja e vídeo

Para alguns moradores o bom era de verdade alguns dizem que era um boi que ficava em um pasto em nosso município juntamente com outros animais inclusive com boi Jardim segundo testemunhas ele era um animal estranho ficava isolado e à noite era tentação do local o olhar dele causava medo nas pessoas e dizem que mesmo após sua morte ele continuou a aparecer para as pessoas que passavam por ali perto do pasto em que viveu há também os que dizem que a origem do boi laranja é Nordestina outros do sul de Minas Gerais mas o que todos afirmam que ele realmente existiu no bairro da manteiga próximo das terras que foram doadas para a construção da cidade foi feita a primeira paisição do boi laranja artesanalmente fabricado contam que alguns rapazes que não acreditavam na história decidiram fabricar um boi feito de bambu e coberto com tecido colorido e com uma caveira de boi tudo bem semelhante o boi laranja com a intenção de assustar as pessoas eles ficaram escondidos na estrada esperando a procissão terminar para poderem finalmente assustar as pessoas já que as mesmas teriam que passar pela estrada para irem para suas casas neste dia até os homens tiveram medo pois o que diz a história é que o boi laranja gostava de atormentar crianças e mulheres no dia seguinte haviam pendurados na cerca de Arame e pedaços de vestido das mulheres por algum tempo os rapazes manteram se em segredo o que haviam feito mas depois de algum tempo foi Descoberto e a partir daí vou e laranja ganhou destaque em festas tardes demais do nosso município mas depois de um tempo um grupo de mulheres foram até a delegacia pedirem para que o delegado proibisse a atração do boi laranja certa vez os rapazes que faziam personagens do boi laranja saíram mesmo com a proibição do delegado foram 2 policiais ao local para acabarem com a brincadeira e nisso encarnar o boi laranja e partir em cima dos policiais derrubando os depois de algum tempo por causa das proibições do boi laranja voltou a apresentar se em sextas feiras aniversário da cidade e no dia de Santo Antônio sob a autorização do delegado de polícia e com a condição de não avançar até as calçadas para por alguns anos o boi laranja continua a fazer parte das tradições do município um símbolo da folclore mas infelizmente boi laranja deixou de ser uma atração nas festividades.





A Pedra da Divisa

A Pedra da Divisa é um marco físico que demarca a fronteira entre dois estados. Geralmente essas pedras possuem inscrições indicando os nomes dos estados e, algumas vezes a data de demarcação.

Elas são importantes para definir os limites territoriais e são frequentemente visitadas por turistas e moradores locais.







Endereço da Pedra da Divisa
Sitio são Pedro- bairro Santa Cruz


A Linha do Trem




Uma pequena história da linha de trem ou da intenção da estrada de ferro passando em Santo Antônio do Jardim. A companhia mogiana de trens do estado de São Paulo no período de 1895 a 1896, várias fazendas escoavam sua produção de café para Porto de Santos. Na década de 1870, várias fazendas hipotecavam suas plantações de café, escravos, como parte de pagamento para construções das vias ferras para escoarem suas produções até o Porto de Santos. O café do Vale Jaguari Mirim, na região de São Sebastião do Jaguari, Vila Caracol de Andradas, estava sendo escoado pelo ramal da estrada de ferro mogiana do município paulista de Espírito Santo do Pinhal. É significativo lembrar também que a mogiana estrada de ferro ficou conhecida como cata café, o que mostra sua estreita relação. Com a produção com a feira da região.

Imigrantes, descendentes e brasileiros unindo-se e investindo em ferrovias

No começo do século XX havia um jornal chamado O Popular. Em seu cabeçalho ele é apresentado como órgão do governo municipal. No dia 20 de junho de 1925, nele foi publicado o que, numa olhada rápida e apressada, parece um artigo estranho, trazendo o gerente-redator Tertuliano de Oliveira e o redator Nylo Alves como responsáveis pelo texto: “Estrada de Ferro de Caracol”. Na verdade, tratava-se das atas de fundação e dos estatutos da recém criada Companhia de Estradas de Ferro Caracol, com a informação do montante do capital social – “mil e quatrocentos e quarenta e um contos de réis do capital montante do prospecto” - do número de ações e apresentando a lista de acionistas com a respectiva participação de cada um. O exemplar de que dispomos, está bastante deteriorado, dificultando a leitura e extração dos dados. Um exemplar, em melhores condições nos foi oferecido por Zétulo, mas ainda não tivemos tempo de digitálizá-lo. Mesmo assim, ao que parece, a empresa foi criada no formato de sociedade anônima, de acordo com os ditames da legislação do final do século XIX, momento em que o desenvolvimento normativo/legal estava relativamente bem desenvolvido dentro de uma perspectiva capitalista financeira, que vinha sendo idealizada e discutida pela elite brasileira desde a época 118 do Império, após a lei que promoveu a liberação geral da cobrança de juros em 183879. Ata da Assembleia definitiva da Companhia de Estrada de Ferro Caracol Aos dez dias do mês de maio de mil novecentos e noventa e cinco, convocados previamente pelo O Popular, desta Cidade de Caracol, em seu número de três de Maio do corrente ano, compareceram no Teatro Variedades, na rua Coronel Oliveira, os subscritores desta companhia, abaixo assinados [...] Achando-se sobre a mesa os documentos legais relativos a constituição desta sociedade, o Presidente mandou que eu fizesse a leitura de cada um deles. (...) foram todos estes documentos sujeitos a discussão, observando o Presidente que a disposição dos Estatutos não podiam ser modificadas na presente Assembleia e sim em qualquer outra assembleia extraordinária, que depois de organizada a presente sociedade fosse convocada para este fim a não ser que, na presente reunião qualquer modificação reunisse a unanimidade dos votos. Não havendo quem pedisse a palavra, foram os documentos submetidos à aprovação, havendo sido aprovados por unanimidade. Diante dessa votação, o presidente ordenou que eu transcrevesse nesta ata os referidos estatutos e a dois recibos e declarou constituída a presente sociedade, congratulando-se com os presentes, pelo êxito alcançado pela iniciativa dos fundadores da presente companhia. O estatutos aprovados são os seguintes: [...] A publicação, tanto da ata de fundação como dos estatutos da Companhia, foi feita para cumprir as determinações do §9º do Art. 26 dos mesmos: 79 ROVARON, Carlos Eduardo. Xadrez imobiliário:... Op. Cit. 119 §9º. Fazer o anúncio prévio do art.147 do decreto 434 de Julho de 1891 e a publicação pela imprensa do balanço, relatório e parecer do conselho fiscal até a véspera da Assembleia, e promover todas as publicações legais . Portanto, essa publicação no jornal O Popular foi feita para cumprir uma determinação legal válida em escala nacional. O primeiro exemplar que deste jornal que encontramos é do acervo particular da família Stivanin e foi digitalizado durante a entrevista que fizemos com Zenaide Stivanin Galhardo. Ele pertenceu a Giuseppe Stivanin, que tinha interesse na mepresa, pois sua família havia investido em 125 ações dela. É possível imaginar Giuseppe recebendo ansioso o jornal na fria manhã de 20 de junho de 1925, época das geadas, das festas juninas e dos terços nas roças, da tarde para noite, que sempre acabavam com muita comida, fogueira e bebida. Giuseppe não só leu o jornal, como o grifou as partes do texto que mais lhe interessaram e deixou suas anotações, feitas a lápis margem esquerda. Elas estão quase apagadas hoje. Segue três recortes como o exemplo: 120 Todos os trechos são referentes a mecanismos administrativos da empresa, o que para uma pessoa de espírito empreendedor como Giuseppe Stivanin, era assunto de interesse, afinal, vários nomes de sua família, constam na lista de acionista. Muito provavelmente, seu interesse também se deve ao fato de que uma estação ferroviária na cidade abaixaria os custos de transporte de suas produções de café e vinho e, por consequência, aumentaria os lucros. Segue abaixo os nomes da família Stivanin que por hora foi possível levantar em face das limitações impostas pelo estado de conservação do documento: Santo Stivainin João Stivainin 25 ações 25 ações Júlio Stivanin 25 ações Antônio Stivainin 25 ações Ricardo Stivanin 25 ações.


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